FALM promove evento para o debate sobre o impacto social no Centro-Oeste
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A partir de agora, a Fundação André e Lucia Maggi (FALM) lança o projeto Cultivando o Futuro, uma iniciativa que faz parte do Programa Crescendo com o Local. O objetivo é fortalecer a agricultura familiar por meio do acesso de pequenos produtores a mercados mais inclusivos. O piloto do projeto está sendo implementado em Itacoatiara (AM), a partir de uma parceria com a consultoria Mandū Inovação Social, e com o apoio das áreas de Suprimentos, Sustentabilidade e Recursos Humanos da AMAGGI, empresa mantenedora da FALM.
Dos dias 28 de agosto a 03 de setembro, a FALM esteve no município para conhecer as associações e cooperativas locais, além de engajar com equipes locais de setores estratégicos da AMAGGI, que mantém operações de processamento, logística e navegação em Itacoatiara. O projeto da Fundação tem como principais eixos de atuação o abastecimento alimentar e o fortalecimento institucional das organizações.
Atualmente, a AMAGGI, ou Hermasa, como é conhecida localmente, mantém um refeitório que atende cerca de 300 colaboradores. Só em 2021, foram servidas quase 190 mil refeições, com alimentos variados. As ações voltadas ao abastecimento alimentar de restaurantes como esse pretendem contribuir para impulsionar a comercialização e a renda de pequenos produtores da região, que fazem parte, em sua maioria, de comunidades indígenas e tradicionais. A partir daí, esses agricultores poderão atender outros mercados, como atacados e refeitórios de hospitais e escolas públicas.
Segundo Ana Paula Kanoppa, Analista de Projetos responsável pelo projeto, em Itacoatiara, há uma grande oportunidade de que produtos alimentícios possam ser comprados anualmente de pequenos produtos para abastecerem restaurantes como os da AMAGGI. “São mais de 30 produtos e a demanda principal são para frutas e vegetais como abacaxi, banana, mamão e melancia, e também macaxeira, tapioca e abóbora, por exemplo. Com o apoio da área de Suprimentos da AMAGGI, a gente quer fazer a compra de produtos de forma progressiva e gradual para, então, aumentar as aquisições desses produtos e a inclusão desse segmento em nossa cadeia de valor”.
Existe uma dificuldade das famílias rurais em acessar mercados mais lucrativos, principalmente por conta de questões gerenciais e organizacionais que impactam, negativamente, associações e cooperativas de pequenos agricultores. Um exemplo são os obstáculos relacionados aos atravessadores, que pagam preços muito baixos aos produtos e são, muitas vezes, responsáveis por comercializar os produtos diretamente. Ao atuar diretamente em processos de formação e mentorias junto às lideranças e equipes dessas organizações, o projeto contribuirá para fortalecer a gestão financeira, a produção, o abastecimento e a comercialização, promovendo melhores condições para a geração de renda a partir da agricultura familiar.
De acordo com a Coordenadora de Projetos da FALM, Daniele Paulo, a agricultura familiar desempenha um papel de destaque na produção nacional de alimentos, principalmente na oferta de produtos agrícolas essenciais. “É um dos principais meios de subsistência e renda para famílias de comunidades tradicionais e indígenas. Portanto, fortalecer agricultores familiares para que eles possam acessar novos mercados e canais de comercialização a preços mais justos, é uma alternativa extremamente viável para a geração de renda”.
A Fundação André e Lucia Maggi (FALM) é uma instituição sem finalidade econômica e responsável pela gestão do Investimento Social Privado (ISP) da AMAGGI. Criada em 1997, tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento local e humano nos municípios e comunidades onde a AMAGGI mantém operações. Em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a FALM apoia projetos que contribuem para a melhoria da educação, do acesso a trabalho e renda, enfrentamento da violência, entre outros. Além disso, consolida parcerias em rede com organizações estratégicas.
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